Antonio Dias, artista plástico, morre no Rio aos 74 anos

O paraibano, nascido em Campina Grande, se mudou para o Rio aos 14 anos. Em 1965, ele foi para a Europa com uma bolsa de estudos de pintura que recebera na Bienal francesa. Aos 21 anos, ganhou o prêmio da Bienal de Paris.

Antonio Manuel Lima Dias aprendeu com o avô as técnicas de desenho. No final da década de 1950, no Rio, trabalhou como desenhista de arquitetura e gráfico. Também estudou com Oswaldo Goeldi (1895-1961) no Atelier Livre de Gravura da Escola Nacional de Belas Artes.

Na década de 1960, incorporou palavras ou frases as suas obras. Em 1965, recebeu bolsa do governo francês e residiu até 1968 em Paris. Depois, Antonio seguiu rumo a Milão.

Em 1972, ele recebeu bolsa da Simon Guggenheim Foundation para trabalhar em Nova York. Cinco anos depois, o artista viajou para a Índia e o Nepal, onde estudou técnicas de produção de papel.

Os trabalhos do artista tinham como suporte o papel artesanal. Em 1992, Antonio Dias se tornou professor da Sommerakademie für bildende Kunst, em Salzburgo, na Áustria. No ano seguinte, deu aula na Staatliche Akademie der bildenden Künste, em Karlsruhe, Alemanha.