Brasil gerou 1,5 milhão empregos formais no primeiro semestre, diz governo

O Ministério do Trabalho e Previdência informou nesta quinta-feira (29) que a economia brasileira gerou 1,5 milhão de empregos com carteira assinada no primeiro semestre deste ano.

Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Ao todo, o Brasil registrou no primeiro semestre:

  • 9.588.085 contratações;
  • 8.051.368 demissões;
  • saldo positivo de 1.536.717 empregos criados.

 

No mesmo período do ano passado, o país havia fechado 1,19 milhão de vagas formais de trabalho.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia do Caged no início do ano passado.

Saldo mensal de empregos criados no Brasil
Dados referentes aos meses de janeiro a junho de 2021
Em milhares261,2261,2397,7397,7176,4176,4116,1116,1276276309,1309,1janeirofevereiromarçoabrilmaiojunho0100200300400500
Fonte: Ministério do Trabalho

Junho

 

Em junho, ainda segundo dados do Caged, o Brasil criou 309.114 mil empregos formais, resultado da diferença entre as contratações, que somaram 1.601.001, e as demissões, que totalizaram 1.291.887 no mês passado.

Os dados do Caged mostram também que os cinco setores da economia analisados criaram vagas em junho deste ano:

  • Serviços (125.713 postos);
  • Comércio (72.877 postos);
  • Indústria geral (50.145 postos);
  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (38.005 postos);
  • Construção (22.460 postos).

 

As cinco regiões do país também tiveram saldo positivo em junho deste ano:

  • Sudeste (160.377 postos);
  • Nordeste (48.994 postos);
  • Sul (42.270 postos);
  • Centro-Oeste (35.378 postos);
  • Norte (22.064 postos).

 

Por fim, os 27 estados criaram mais vagas do que fecharam em junho, com destaque para São Paulo São Paulo (105.547 postos), Minas Gerais (32.818 postos) e Rio de Janeiro (16.002 postos).

Salário

 

Segundo os dados do Caged, o salário médio de admissão em junho foi de R$1.806,29. Comparado ao mês anterior, houve redução real (descontada a inflação) de R$ 1,59 no salário médio de admissão, uma variação em torno de -0,09%.

Já o estoque – a quantidade total de vínculos celetistas ativos – contabilizou 40.899.685 registros no mês passado.

Caged X Pnad

 

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados nesta quinta-feira (29) consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais.

Com isso, não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.

G1