Brasil registra novo recorde de média móvel de mortes por Covid-19: 1.208

O Brasil registrou neste domingo um novo recorde de mortes pela Covid-19, segundo a média móvel dos últimos sete dias: 1.208. Foram notificados 755 óbitos por Covid-19 nas últimas 24h, totalizando 255.018 vidas perdidas por causa do novo coronavírus. A média móvel está 11% maior do que o cálculo de duas semanas atrás. Os recordes seguidos, que foram registrados em três dias da última semana, indicam uma tendência consolidada de aumento dos óbitos provocados pelo coronavírus no Brasil.

Desde as 20h de sábado, 40.495 novos casos da doença foram notificados, elevando para 10.549.129 o total de pessoas que já foram infectadas pelo coronavírus no Brasil. A média móvel de sete dias foi de 54.547 diagnósticos positivos, 21% maior do que 14 dias atrás.

O estado de Roraima não informou os dados neste domingo.

A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com a média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

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Treze estados atualizaram seus dados sobre vacinação contra a Covid-19 neste domingo. Em todo o país, 6.576.109 pessoas receberam a primeira dose de um imunizante, o equivalente a 3,11% da população brasileira. A segunda dose da vacina, por sua vez, foi aplicada em 1.933.404 pessoas, ou 0,91% da população nacional.

Neste domingo, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Ministério da Saúde volte a custear leitos de UTI para pacientes com Covid-19 nos estados da Bahia, do Maranhão e de São Paulo. As decisões foram tomadas no sábado, em três ações separadas, apresentadas por cada estado, e ainda precisam ser confirmadas pelo plenário. Já a pasta diz que o pedido é “desnecessário” porque “vem cumprindo com suas obrigações”.

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A ministra determinou que o governo federal volte a pagar pelos leitos que eram financiados até dezembro e que analise “imediatamente” pedidos por novos leitos. Deixaram de ser custeados pelo ministério 3.258 leitos em São Paulo, 462 na Bahia e 216 no Maranhão.

As decisões abrem espaço para que outros estados façam pedido semelhantes. De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o número de leitos habilitados pelo Ministério da Saúde passou de 12.003, em dezembro, para 7.117 em janeiro e 3.187 em fevereiro.

fonte: extra