Com a população de Manacapuru, governador Wilson Lima celebra um ano do primeiro restaurante popular do interior

Prato Cheio da Princesinha do Solimões já serviu quase 100 mil refeições

Com a população de Manacapuru (a 68 quilômetros da capital), o governador Wilson Lima celebrou, nesta quinta-feira (1º/12), o primeiro ano do Prato Cheio no interior do Amazonas. Antes da gestão de Wilson Lima, o programa atendia apenas à capital. Manacapuru foi o primeiro município do interior a servir comida boa ao preço simbólico de R$ 1, e garantir a segurança alimentar de quem está em situação de vulnerabilidade. Em um ano, a unidade serviu quase 100 mil refeições.

Além de comemorar o sucesso da expansão do programa social, que contribui para tirar milhares de amazonenses da fome, o governador Wilson Lima reforçou um dos seus compromissos prioritários para a próxima gestão: levar o Prato Cheio a todos os municípios do Amazonas, com 41 unidades a mais, além das 44 já existentes.

“Vou continuar me empenhando cada vez mais para que a gente possa ter espaços como este aqui, restaurantes e cozinhas populares para matar a fome de quem tanto precisa no estado do Amazonas”, disse Wilson Lima.

“Vai haver um restaurante popular em cada município do Amazonas, da mesma forma que nós vamos colocar em Manaus, em cada canto da cidade haverá um restaurante popular Prato Cheio”, acrescentou o governador.

Quem almoça diariamente no restaurante popular garante que o Prato Cheio representa, além de alimentação de qualidade, economia e equilíbrio nas contas de casa.

“Todos os dias eu tenho vindo aqui almoçar e isso faz uma grande diferença no orçamento da família. A qualidade da comida é muito boa, todos os dias têm pratos variados. Isso ajuda muito a população carente aqui de Manacapuru”, observou o mototaxista Carlos Souza, 47, carioca que há cinco anos mora no município.

Segurança alimentar

Em Manacapuru, diariamente, são servidas 400 refeições, totalizando 2 mil por semana e 8 mil refeições por mês. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, do meio-dia às 14h, tendo como público prioritário pessoas em situação de vulnerabilidade social, desempregados e trabalhadores informais.

Com o objetivo de garantir a segurança alimentar e nutricional aos amazonenses, os restaurantes populares integram a política estadual de combate à fome do Governo do Amazonas, coordenada pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) e Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Aadesam).

“Existe uma equipe de nutricionistas da Seas e da empresa que gerencia o ‘Prato Cheio’. O cardápio é pensado diferenciado para cada restaurante popular, depende muito do perfil de cada município”, detalhou a titular da Seas, Kelly Patrícia.

Inaugurado em 2 de dezembro de 2021, o Prato Cheio de Manacapuru fica na rua Quintino Bocaiúva, 1.288, Centro. O restaurante recebeu o nome de Luiz Rodrigues da Mota, falecido em 2017, que foi prefeito do município e presidente da Câmara de Vereadores da cidade por dois mandatos.

Balanço do “Prato Cheio”

Wilson Lima ampliou o número de restaurantes populares Prato Cheio de sete para 18 unidades em Manaus, além de ter levado 26 unidades para o interior pela primeira vez na história, totalizando 44 no estado.

O programa funciona em duas modalidades: cozinha popular, servindo sopa gratuita; e restaurante popular, com refeições ao preço simbólico de R$ 1.

Além de Manacapuru, tem Prato Cheio nos municípios de Autazes, Itacoatiara, Tefé, Parintins, Barreirinha, Humaitá, Presidente Figueiredo, Manicoré, Carauari, Boca do Acre, Tabatinga, São Gabriel da Cachoeira, Rio Preto da Eva, Maués, Iranduba, Borba, Careiro Castanho, Lábrea, Coari, Nhamundá, Novo Airão, Eirunepé, Santa Isabel do Rio Negro e Pauini.

Em Manaus, havia sete unidades, que antes do governo Wilson Lima, não recebiam nenhuma modernização. Entre os novos restaurantes inaugurados na capital estão unidades nos bairros São José, Riacho Doce, Parque Mauá, Alvorada, Viver Melhor, Colônia Terra Nova, Braga Mendes, Coroado, Petrópolis, Aleixo e Bairro da União.

FOTO: Diego Peres e Arthur Castro/Secom