Polícia Civil encerra inquérito sobre desaparecimento de paraquedista em Manaus

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) encerrou o inquérito policial que investiga o desaparecimento do paraquedista Luiz Henrique Cardelli, de 33 anos. Segundo o advogado da família, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) assumiu o caso.

Para a Rede Amazônica, o advogado da família do paraquedista, Athos Cardoso, disse que duas pessoas foram indiciadas criminalmente pelo acidente.

“O delegado entendeu pelo indiciamento de duas pessoas por homicídio culposo. A partir desse momento, o órgão competente passa a ser o Ministério Público do Amazonas, órgão sério, de credibilidade, que, certamente fará uma análise detalhada e poderá oferecer denúncia, seja na modalidade culposa, seja na modalidade dolosa”, disse o advogado.

Em nota, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) confirmou ao g1 que o inquérito foi finalizado pela instituição.

Agora, o caso está com o MP-AM. A promotora de justiça que acompanha o caso informou à Rede Amazônica que o relatório final possui 34 páginas e será analisado com calma.

Relembre o caso

 

No dia 15 de abril, o atleta estava em um grupo formado por 14 paraquedistas que realizava saltos na capital amazonense, e foi surpreendido pelo forte vento e pela chuva que atingiu a cidade.

Durante o temporal, quatro atletas acabaram saindo da rota correta. Dois deles foram resgatados no mesmo dia, enquanto a paraquedista foi encontrada no dia seguinte, já sem vida.

No dia 26 de abril, um vídeo divulgado pelo advogado e representante da família do paraquedista Luiz Henrique Cardelli, Athos Cardoso, mostra uma amiga do atleta questionando-o sobre o salto durante o mau tempo que fazia em Manaus no dia em que ocorreu o incidente.

Uma semana após o caso, a Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) determinou a suspensão das atividades de salto no Aeroclube Amazonas por 30 dias.

Um mês após o desaparecimento, o Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBMAM) que a operação para encontrar Cardelli estavam encerradas.

G1AM