Receita Federal apreende carga de castanhas com 25,5 kg de drogas em Manaus

A Receita Federal em Manaus apreendeu uma carga de castanhas-do-pará com 25,5 kg de drogas, no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. Segundo o órgão, o produto era destinado à Salvador (BA).

A apreensão ocorreu durante operações realizadas na sexta-feira (11). As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (14).

A Receita Federal informou que a equipe K9 realizou as operações de combate ao contrabando e descaminho no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) dos Correios.

Juntas, as ações resultaram na apreensão de 27,3 kg de drogas ilícitas.

Durante procedimentos de rotina de fiscalização no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes cães de faro da Receita Federal detectaram uma carga suspeita de conter drogas.

Em Manaus, droga foi apreendida em carga de castanha-do-pará — Foto: Divulgação/Receita Federal

“A carga foi separada e submetida ao Raio-X, momento no qual se comprovou o alerta dado pelos cães de faro Deco e Odin”, afirmou a Receita.

A carga fiscalizada era composta por sacos com castanha-do-pará. Os fiscais confirmaram a existência de 25 tabletes de maconha do tipo skunk, que somavam 25,5 kg de drogas.

“O interessante do caso foi o uso de 18 kg de areia para igualar o peso dos sacos que continham drogas com os sacos que continham castanha”, destacou o órgão.

Correios

 

Durante as operações, a Receita Federal e uma equipe dos Correios identificaram diversas encomendas suspeitas. Os agentes contaram com a ajuda dos cães Odin e Deco, que confirmaram a presença de drogas.

Foram apreendidas 800 gramas de maconha do tipo skunk, 500 gramas de pasta base de cocaína e 500 g de cloridrato de cocaína.

O material tinha como destino Campo dos Goytacazes (RJ), São Luiz (MA) e Boa Vista (RR).

Fiscalização

 

De acordo com a Alfândega do Aeroporto de Manaus, a fiscalização e o controle aduaneiro tem o objetivo de evitar a circulação, no território nacional, de produtos potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente, e inibir a prática de crimes que geram desemprego, sonegação de impostos e concorrência desleal à indústria e ao comércio local.

“A Receita Federal também alerta que muitos casos de contrabando e descaminho, considerados pela população como crimes “menores”, estão ligados ao crime organizado que atua nas fronteiras brasileiras”, destacou o órgão.

Segundo a receita, as organizações criminosas que promovem tráfico internacional de drogas, armas e munições, se utilizam do mercado ilegal de produtos como forma de financiamento para suas ações.

“É importante que a população se conscientize de que o que pode parecer uma “pequena transgressão” traz grandes prejuízos ao país, contribuindo inclusive para a deterioração da segurança pública”, alertou a Receita Federal.

G1AM