TSE verifica sistemas para as eleições e emite a zerésima da totalização dos votos

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou, neste sábado (1º), etapas de verificação dos sistemas eleitorais que vão ser usados nas eleições deste domingo (2).

Entre as etapas deste sábado foi realizada a emissão da zerésima do sistema de totalização dos votos no TSE. A zerésima é um relatório impresso mostrando que não há nenhum voto pré-computado.

Os procedimentos deste sábado fazem parte do cronograma de fiscalização dos sistemas eleitorais — uma série de testes e verificações que asseguram a transparência do processo eleitoral e apontam que os sistemas usados na eleição são seguros.

TSE imprime relatório da zerésima neste sábado (1º)
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TSE imprime relatório da zerésima neste sábado (1º)

O evento no TSE teve a participação de técnicos do tribunal. Além da zerésima, também foi realizada a verificação de que os sistemas a serem usados na eleição são os mesmos que foram lacrados no dia 2 de setembro. Foram analisados quatro sistemas, que cuidam da transmissão, recebimento e totalização dos dados.

Os procedimentos foram concluídos com sucesso e não foram verificadas irregularidades.

O secretário de Tecnologia da Informação da Corte Eleitoral, Julio Valente, explicou que a etapa deste sábado é uma das 39 que são feitas nos meses que antecedem as eleições.

“Essa é uma verificação das 39. Nós levantamos que há 39 oportunidades de verificação e fiscalização do sistema pelas entidades fiscalizadoras. Essa é uma das 39 que comprova que os sistemas que estão instalados são íntegros, autênticos e são os que foram assinados digitalmente pelas autoridades no dia 2 de setembro”, afirmou Valente.

Entidades fiscalizadoras que estiveram presentes assinaram as conclusões do procedimento. Assinaram representantes do Ministério Público, Controladoria-Geral da União, Ordem dos Advogados do Brasil, PV, Procuradoria-Geral Eleitoral, Tribunal de Contas da União, Polícia Federal.

Teste de integridade

 

No domingo, dia do pleito, ainda há outras etapas de segurança do sistema: a realização da zerésima das seções eleitorais espalhadas pelo país e o teste de integridade.

O teste de integridade é realizado no dia da eleição pela Justiça Eleitoral, com acompanhamento de uma auditoria externa.

As cédulas impressas e pré-preenchidas são digitadas por servidores da Justiça Eleitoral nas urnas incluídas na testagem. É uma espécie de checagem do registro dos equipamentos eletrônicos.

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Ao longo do último ano, o TSE vem realizando uma série de procedimentos para garantir transparência e a segurança do sistema eleitoral. Em outubro do ano passado, por exemplo, a um ano do pleito, disponibilizou às entidades fiscalizadoras o acesso aos sistemas eleitorais desenvolvidos pelo TSE e o acompanhamento dos trabalhos para sua especificação e desenvolvimento, para fins de fiscalização e auditoria.

São elas entidades fiscalizadoras: partidos políticos, federações e coligações; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Ministério Público; Congresso Nacional; Supremo Tribunal Federal (STF); Controladoria-Geral da União (CGU); Polícia Federal; Sociedade Brasileira de Computação; Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea); Conselho Nacional de Justiça (CNJ); Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP); Tribunal de Contas da União (TCU); Forças Armadas; entidades privadas brasileiras sem fins lucrativos, com notória atuação em fiscalização e transparência da gestão pública, credenciadas junto ao TSE; e departamentos de Tecnologia da Informação de universidades credenciadas junto à Corte Eleitoral.